Mais de quinhentos anos de Brasil, conta-se que nos primeiros dias de fevereiro de 1500 o Espanhol Vicente Pizon, descobre que o mar também tem água doce. Os homens de Pizon viveram a mais surpreendente experiência de suas viagens. Ela se iniciou quando eles ouviram um estrondo continuo e amedrontador, seus navios foram agitado por correntes fortíssimas. Pela primeira vez na história os europeus se depararam com o fenômeno que os indígenas chamavam de “Poroc poroc”: estrondo em Tupi Guarani. Era o majestoso encontros entre o Rio Amazonas e o Oceano Atlântico, a frota de Pizon estava na Bahia do Marajó-PA.
Em São domingos do Capim, um Município localizado a 136 km de Belém o turismo vem acontecendo em virtude do fenômeno da Pororoca que acontece entre os meses de Setembro a Abril; contudo é nos meses de março e Abril, em período de lua cheia ou lua nova, que a cidade se mobiliza todo o ano para receber visitantes do Brasil e do mundo.
A Pororoca é uma enorme onda arrasadora que de tempo em tempo, sobe os rios com estrondos e ímpeto, causando o desmoronamento das margens e carregando árvores e embarcações.
Em 1999, surfistas paraenses vieram Surfar a pororoca em São Domingos do Capim, dentre eles Noélio Sobrinho. Em 2001, foi realizado o 1º Festival da Pororoca em São Domingos do Capim, com diversas atrações locais e regionais, onde atraiu aproximadamente 15.000 mil turistas de diversas localidades, além de acontecer um Campeonato de Surf na Pororoca. O Festival da Pororoca tornou-se um evento com visibilidade e repercussão nacional e internacional.
A partir de então todos os anos a Prefeitura Municipal de São Domingos do Capim em parceria com o Governo do Estado e a ABRASPO (Associação Brasileira de Surf na Pororoca), vem realizando este evento de esportes radicais e de natureza, que completa 18 anos de competição, sendo a 20ª edição do SURF NA POROROCA e 18ª edição do FESTIVAL DA POROROCA, que acontecerá no período de 29 de Março e 1 de Abril de 2018.
Depois de muitos anos de existência o “Festival da Pororoca” foi reconhecido pela Lei N° 7.538, de 7 de Julho de 2011, que o declara como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará.